Mutirão de câncer de pele do HAM acontece neste sábado

Por Nossa Hora
Sexta-Feira, 06 de Dezembro de 2024 às 05:52
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No Brasil, o mês de dezembro é o indicativo de dias com sol mais intenso e calor em razão do início do verão. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e outras entidades de saúde intensificam a campanha de conscientização sobre o câncer de pele por meio do Dezembro Laranja. Po este motivo o Hospital Aristides Maltez realiza no próximo sábado um mutirãodaas9h às 15 horas para identificar novos casos.

Durante o mutirão será realizados crioterapia, triagem para casos suspeitos e previsão de cirurgia. O público alvo é pessoas com algum caso suspeito.O atendimento será por ordem de chegada e a previsão é que pelo menos 250 pessoas sejam examinadas.

Segundo a dermatologista Tânia Magalhães, chefe do setor de dermatologia do HAM o câncer de pele não melanoma é o tipo de câncer mais frequente no país. Quanto ao câncer de pele melanoma ela destaca que é o mais grave, “o câncer da pele surge do acúmulo nocivo de radiação ultravioleta (RUV) promovendo danos celulares e a formação do tumor”.

Tipos - Existem três tipos de câncer de pele: o melanoma, que representa 10% dos casos, câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular-70% e carcinoma espinocelular- 20%) e outros tipos (menos de 1%). O câncer de pele não melanoma é considerado o mais grave, e infelizmente observa-se um aumento nos diagnósticos. Existe uma preocupação adicional com relação ao câncer da pele do tipo melanoma por se tratar de um câncer muito agressivo com elevado risco de metástase e óbito, se não diagnosticado e tratado precocemente.

A especialista Tânia Magalhães destaca que “em quaisquer casos, o diagnóstico precoce é fundamental para um bom resultado no tratamento. Mutirões como esteque vai acontecer neste sábado no Aristides Maltez são exemplos de ações que podem ser feitas para contribuir para a detectar o problema precocemente.

O principal fator de risco para induzir a formação do câncer é a radiação ultravioleta, portanto, qualquer pessoa pode ter um câncer de pele. “Os pacientes com maior risco de desenvolver a doença são aqueles com olhos, cabelos e pele clara, com queimaduras solares prévia, história prévia pessoal e/ou familiar de câncer de pele, muitas pintas pelo corpo, presença de sardas e que possuem doenças imunossupressoras (AIDS, transplantados, etc.)”, alerta a médica.

Crédito: Divulgação/HAM