5 Alimentos que Aceleram o Envelhecimento Cerebral e Aumentam Risco de Demência, Segundo Estudo

Alimentos que Aceleram o Envelhecimento Cerebral e Aumentam Risco de Demência, Segundo Estudo

O neurocientista Dr. Ramon Velazquez alerta para cinco alimentos que podem comprometer a saúde do cérebro e aumentar o risco de demência. A boa notícia é que existem alternativas mais saudáveis para minimizar os impactos negativos na cognição.

A Relação Entre Alimentação e Saúde Cerebral

Segundo Velazquez, devemos nos preocupar com a saúde cerebral em todas as idades. Estudos indicam que 42% dos americanos desenvolverão demência após os 55 anos, e dietas ricas em açúcar e gordura saturada podem contribuir para inflamação no cérebro, causando danos às células cerebrais.

“O que você come não afeta apenas sua cintura — também molda o futuro do seu cérebro”, explica o especialista, que atua na Mind Lab Pro, empresa dedicada à saúde cerebral. Ele enfatiza que o impacto das escolhas alimentares se acumula silenciosamente ao longo das décadas, influenciando a função cerebral na terceira idade.

Além da nutrição, exercícios físicos, descanso adequado e estímulo mental são essenciais para manter o cérebro saudável.

Os Cinco Alimentos Que Podem Comprometer a Saúde Cognitiva

Alimentos Ultraprocessados (AUPs) Esses alimentos contêm altas quantidades de açúcar, sal, aditivos e gorduras insalubres, promovendo inflamação no cérebro. “Estudos descobriram que pessoas que consomem grandes quantidades de AUPs apresentam uma taxa 28% mais rápida de declínio cognitivo”, diz Velazquez. Para evitar esse efeito, recomenda-se optar por alimentos frescos e integrais.

Alimentos Cozidos em Alta Temperatura Métodos como grelhar, fritar ou assar podem gerar produtos finais de glicação avançada (AGEs), que contribuem para o estresse oxidativo no cérebro e estão relacionados à doença de Alzheimer. Alternativas mais seguras incluem cozinhar a vapor, poaching ou estufar os alimentos.

Peixes com Altos Níveis de Mercúrio Espécies predadoras como tubarão, peixe-espada e cavala-rei acumulam níveis tóxicos de mercúrio, que podem atravessar a barreira hematoencefálica e causar comprometimento cognitivo ao longo do tempo. Para evitar esse risco, Velazquez sugere consumir salmão, truta e sardinha, que fornecem ômega-3 sem toxicidade.

Álcool “O consumo prolongado de álcool faz o cérebro encolher em volume”, alerta Velazquez. O impacto é maior no córtex pré-frontal, afetando tomada de decisões e pensamento racional. Embora o ideal seja evitar totalmente o álcool, especialistas recomendam reduzir o consumo e evitar misturadores artificiais.

Adoçantes Artificiais Apesar de serem promovidos como substitutos saudáveis do açúcar, adoçantes como aspartame podem alterar bactérias intestinais, causar inflamação e aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. Segundo o estudo, a melhor opção é substituir esses produtos por alternativas naturais, como mel ou xarope de bordo.

Alimentação Inteligente para um Cérebro Saudável

Cada refeição é uma oportunidade para proteger ou prejudicar as conexões neurais. Ao adotar hábitos alimentares mais saudáveis e evitar esses cinco alimentos, é possível fortalecer a saúde cerebral e reduzir os riscos de declínio cognitivo ao longo da vida.

Gazeta Brasil

Pixabay