Ministro da Cidadania também admitiu a chance de inviabilidade do aumento dos valores de transferência de renda, caso o Congresso não aprove a PEC de parcelamento dos precatórios
O ministro da Cidadania, João Roma, descartou a possibilidade de o reajuste do benefício do Bolsa Família ultrapassar limites do teto de gastos, caso o Congresso não aprove a PEC de parcelamento dos precatórios, que serviria como meio de financiar a reformulação do programa. No entanto, admitiu que o aumento dos valores de transferência de renda podem ser inviáveis, caso o Congresso não aprove a emenda.
“Uma vez ela (PEC dos Precatórios) não tomando cabo, ela pode, sim, ter por consequência inviabilizar avanços no programa social, assim como inviabilizar uma série de coisas no Estado Brasileiro”, disse nesta segunda-feira, 9, em entrevista coletiva. “A reestruturação do programa social do governo é uma medida e a dos precatórios é outra medida. Elas se relacionam ao ponto que essa PEC tem interferência nas contas públicas. As duas medidas estão conectadas, por ambas tratarem de questões relacionadas às contas públicas.”
Enfatizou ainda o compromisso do governo com a manutenção do equilíbrio fiscal. “O Presidente tem buscado apertar o cinto em outras áreas para que o social receba benefícios.”