O preço da cesta básica subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na comparação entre julho e junho.
Segundo o levantamento divulgado nessa quinta-feira (5), as maiores altas foram registradas em em Fortaleza (3,92%), Campo Grande (3,89%), Aracaju (3,71%), Belo Horizonte (3,29%) e Salvador (3,27%).
Em João Pessoa o conjunto de alimentos e itens essenciais teve queda de 0,7% e em Brasília de 0,45%. As cestas mais caras são a de Porto Alegre (R$ 656,92), Florianópolis (R$ 654,43) e São Paulo (R$ 640,51).
Na comparação entre julho deste ano e o mesmo mês de 2020, a maior alta foi registrada na cesta básica de Brasília (29,42%), que atualmente custa R$ 582,35.
Entre os produtos que impulsionaram o custo da cesta básica está o tomate, que teve aumento relacionado ao frio que atrasou a maturação do fruto diminuindo a oferta.
O açúcar também teve elevação devido a entressafra e alta do petróleo, que estimula a produção de etanol, concorrendo com a fabricação de açúcar.