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Deputado Robinson Almeida defende “impeachment urgente” de Bolsonaro: “ameaça a vida e democracia”

Ato contra presidente da República aconteceu em mais de 50 cidades baianas

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) participou, neste sábado (24), do 4⁰ ato público, desde maio, em defesa da vida e pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Em Salvador, o parlamentar percorreu as ruas do centro da capital baiana ao lado de manifestantes e disse que está comprovado que Bolsonaro representa uma “ameaça a vida e a democracia”. Além da crise sanitária, potencializada no Brasil pela omissão e negação do governo federal no combate a pandemia, o país assiste aos acenos golpistas do núcleo militar do governo, com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, Braga Netto, desacreditando o processo eleitoral e insinuando que só haverá eleições em 2022 se o país voltar a ter o voto impresso, 25 anos depois de implementada a urna eletrônica, equipamento auditável e responsável por garantir a segurança e agilidade na apuração das 12 últimas eleições brasileiras.

“Quando o presidente é uma ameaça maior do que a pandemia não há outra opção se não ir às ruas lutar pelo fim desse governo, lutar pela vacina, lutar pela democracia, lutar por uma nova política econômica que possibilite comida no prato e que bote o povo brasileiro em primeiro lugar”, enfatizou o deputado.

Os protestos de rua neste sábado aconteceram em 488 cidades do Brasil e também em 17 países em que há comunidade brasileira. Na Bahia, segundo os organizadores, as manifestações contra o governo Bolsonaro ocorreram em mais de 50 cidades do interior, além de Salvador. Além do crescente apoio da opinião pública pelo impeachment, no Congresso Nacional pelo menos 12 dos 33 partidos brasileiros são a favor do uso do instrumento Constitucional contra o presidente Jair Bolsonaro. 

Atos e polêmicas do presidente

A primeira manifestação pública pelo impeachment do presidente, na pandemia, aconteceu no dia 29 de maio. Elas se repetiram nos dias 19 de junho e 3 de julho, embaladas pela comportamento negacionista do presidente e pela CPI da Pandemia que investiga as omissões do Governo Federal no enfrentamento da crise sanitária, que tirou a vida de mais de 540 mil brasileiros.

Desde o início da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro coleciona um conjunto de frases polêmicas sobre a crise sanitária. “Gripezinha”, “país de maricas”, “vamos todos morrer um dia” e que quem tomasse a vacina viraria “jacaré” são algumas das declarações públicas e polêmicas do presidente, que na pandemia receitou o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença e estimulou a desobediência aos protocolos sanitários, como o uso de máscara e o distanciamento social.

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