Willian Amorim Santana foi apontado como responsável por avisar à Precisa Medicamentos, empresa intermediária, que as notas fiscais tinham erros
A CPI da Covid-19 ouve, nesta sexta-feira, 9, Willian Amorim Santana, servidor da divisão de importação do Ministério da Saúde que detectou erros no processo de compra da vacina Covaxin. Ele é subordinado a Luis Ricardo Miranda, chefe do departamento, que denunciou irregularidades na aquisição do imunizante ao presidente Jair Bolsonaro, em reunião no Palácio da Alvorada no dia 20 de março. Santana foi citado pela fiscal do contrato, Regina Célia, como responsável por avisar à Precisa Medicamentos, empresa que intermediou o negócio, que as invoices (notas fiscais) tinham erros. O requerimento de convocação foi apresentado pelo vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Os senadores veem a oitiva de hoje como estratégica e de suma importância para esclarecer detalhes sobre um contrato que está na mira do colegiado e de órgãos como a Controladoria-Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF).